Fonte: Ana Carolina Silva

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Ilha da Boa Viagem: uma ilha, muitas histórias.


Coadjuvante do Museu de Arte Contemporânea, a Ilha de Boa Viagem é um daqueles lugares que inspiram curiosidade quanto a sua função e história, seja pela mata densa que cobre sua superfície, seja pelas pequenas construções que brotam do meio de suas árvores.
O primeiro registro da ilhota data de 1615 e foi feito pelo holandês Dierick Ruiters. Nos mapas dos séculos  XVII e XVIII, a Ilha de Boa Viagem era considerada um ponto de referência para os navegantes e representava a chegada a mares seguros.
Em 1650 foi construída a igreja localizada no centro da ilha, em homenagem à Nossa Senhora da Boa Viagem, que já passou por dois incêndios desde sua construção. Em 1663 foi construída a pequena fortificação voltada para a baía, que chegou a trocar tiros com a frota do corsário francês Dugay-Trouin, em 1710, e com a  Fortaleza de Villegaignon, em 1893, durante a Revolta da Armada, sendo arrasado nas duas ocasiões.
Com o passar do tempo, a ilha foi transformada em posto de comando, escola de aprendizes, quartel e até prisão militar e após o fim da Segunda Guerra, passou para o controle dos escoteiros do mar, na figura do seu fundador, o almirante Benjamin Sodré.
Após a morte do almirante em 1982, sua filha, Maria Pérola Sodré passou a ser a guardiã da Ilha da Boa Viagem, que desde 1938 é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Por Vinícius Moreira

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